A cidade de Nova Iorque vai ter um museu que relata os impactos
das alterações climáticas na região e resto do mundo, as soluções
possíveis e relações que existem entre cada visitante do museu e o mundo que os
rodeia.
O projeto está a ser dinamizado por
Miranda Massie, que explica que a sua missão passa por construir uma
instituição do zero e que, ainda que custe largos milhões, possa ajudar a
definir, assim esteja pronto, os próximos 200 anos de existência humana.
“A ambição do museu é ser um
laboratório de trabalho para a notoriedade climática, que faça coisas concretas
e dê às pessoas um espaço partilhado”, explicou Massie ao Climate Central. “É importante que digamos
às pessoas que o que elas fazem e pensam interessam ao clima”.
Jurista de profissão, Massie dirige
o Climate Museum Launch Project e teve a ideia em 2012, durante o furacão
Sandy. O projeto foi depois desenhado por arquitetos, aprovado pelo New York
Board of Regents e no Outono terá a sua primeira fase de financiamento.
O objetivo é transformar o projeto arquitetônico
num museu real em seis anos, naquele que será o primeiro museu norte-americano
dedicado inteiramente às alterações climáticas e o segundo do mundo, a seguir
ao Jockey Club Museum of Climate Change de Hong Kong.
Segundo o Climate Central, os
museus americanos recebem 850 milhões de visitantes todos os anos – o dobro da
audiência de todos os eventos desportivos do país. As pessoas regressam aos
museus pelo poder das suas exposições, pelo que o futuro museu das alterações
climáticas pretende criar momentos icônicos e emocionalmente poderosos que
agarrem os visitantes.
Segundo David Rabkin, diretor do Museum
of Science, de Boston, os museus têm formas “incrivelmente
criativas de abrir a mente das pessoas, colocá-las em diferentes locais e
conseguirem uma forma diferente de elas aprenderem e pensarem”.
Fonte: Green Savers