A Starbucks vai doar
100% dos restos alimentares das suas 7.600 lojas norte-americanas aos mais
necessitados, anunciou ontem a empresa. Através de uma parceria com a
organização não-governamental Feeding America e o grupo de recolha de comida
Food Donation Connection, a Starbucks vai doar sandes e outros alimentos
perecíveis que se encontrem nas lojas no final do dia. O programa chama-se
FoodShare.
Segundo a Feeding America, mais
de 48 milhões de norte-americanos vivem em agregados familiares onde nem sempre
existe comida na mesa – mais de 15% dos lares daquele país são considerados
inseguros em termos alimentares e isso impacto todos os estados e bairros do
país.
Por outro lado, os Estados Unidos
gastam 32 mil milhões de toneladas de alimentos por ano, segundo o Mashable.
“[Com este programa] uma família
pode apreciar um prato de proteínas que não teria dinheiro para comprar na Starbucks”,
explicou a empresa, que pretende não só ajudar quem mais necessita, mas também
eliminar o seu nome da lista de contribuinte direto para as estatísticas do
desperdício alimentar.
Todos os dias, a Food Donation
Connection e a Feeding
America vão recolher a comida perecível das lojas
norte-americanas da Starbucks, em carrinhas refrigeradas. Essa comida, antes
considerada em risco de ser doada devido à necessidade de ser refrigerada, vai
chegar a bancos alimentares em todo o país. Assim, em menos de 24 horas a
comida que estava nas prateleiras da Starbucks chega aos seus destinatários.
“Esta comida vai fazer a
diferença, [por exemplo], para uma criança que não vai dormir com fome”,
explicou o responsável pelas lojas pela cadeia de restauração, Kienan McFadden.
Desde 2010 que a Starbucks doa
alimentos das suas lojas, sobretudo ligados à pastelaria. Mas só agora, com o projeto
FoodShare, vai conseguir doar os alimentos perecíveis. No primeiro ano, o projeto
vai providenciar cinco milhões de refeições às famílias mais necessitadas.
Nos próximos cinco anos o projeto
ganhará uma nova dimensão, ano após ano, levando-o a doar 100% dos restos
alimentares produzidos pela empresa nos Estados Unidos até 2021.
Fonte: Green Savers