Método de spray pode ser usado na fabricação de células solares

Cientistas da Universidade de Sheffield (Reino Unido) desenvolveram células solares feitas por um processo semelhante à pintura com spray, que permitirá a produção em massa de células solares fotovoltaicas a um custo muito reduzido.


Dr. Lidzey, professor da Universidade de Sheffield, afirmou que o método desenvolvido é semelhante à técnica atualmente utilizada na pintura de automóveis e nas artes gráficas. “Nós conseguimos mostrar que é possível usar a mesma técnica para produzir células solares com o emprego de semicondutores plásticos especialmente desenvolvidos para esta finalidade”, disse o professor. “Talvez no futuro as superfícies dos edifícios e até mesmo os tetos dos carros passem a gerar eletricidade com estes novos materiais”, complementou Dr. Lizey.

Ilustração do método de pintura
 por spray de polímero para a
 criação de uma célula solar
 (fonte: Universidade de Sheffield)
“Nós descobrimos que o desempenho da nossa célula de spray é o mesmo das células feitas por métodos tradicionalmente pesquisados, com a vantagem de poderem ser produzidas em larga escala. Agora a maior parte de nossas pesquisas é feita por pulverização”. “O objetivo é reduzir a quantidade de energia e de matéria prima necessários para fazer uma célula solar fotovoltaica. Isto significa que nós precisamos de materiais solares de baixo custo e de processos de manufatura eficientes, confiáveis e que utilizem menos energia”, afirmou o professor Lidzey.

A maior parte das células solares é manufaturada com ferramentas que usam muita energia e materiais como o silício. O plástico, em comparação ao silício, requer menos energia para a produção de células. Através da pulverização de camadas de plástico o grupo de pesquisa espera reduzir a energia total empregada para produzir uma célula solar.

De acordo com a universidade, uma desvantagem das células solares feitas de materiais plásticos é a baixa eficiência na geração de eletricidade. Neste aspecto as células de silício ainda são mais eficientes.

A grande maioria dos painéis solares usados no mundo é feita de silício e tem vida útil esperada de mais de 25 anos. É ainda improvável que células solares de plástico alcancem este nível de estabilidade, mas o custo de produção poderá ser tão reduzido que as células de plástico, mesmo com um ciclo de vida reduzido, poderão ser economicamente mais atraentes do que as de silício.

“O aumento da eficiência de conversão de energia e o do tempo de vida das células plásticas são alvos de investigação de diversos grupos em todo o mundo”, segundo afirma Dr. Lidzey. “Deve-se ainda levar em conta que o custo dos painéis de silício tem se reduzido significativamente ao longo dos últimos anos e as células plásticas vão ter que superar isso”.

Abaixo você confere o vídeo da Universidade de Sheffield:

Fonte: TheEngineer

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