Cientistas da Coreia do Sul criam material eficiente para capturar CO2

Membrana feita de grafeno evita que gás seja emitido à atmosfera. Estudo foi publicado na revista 'Science'.
Um grupo de cientistas sul-coreanos desenvolveu um novo material que permite a captação do dióxido de carbono (CO2) de maneira seletiva e de outros gases poluentes de maneira mais eficiente, informou nesta sexta-feira (4) o Ministério de Ciência do país asiático.

Mediante ao uso do grafeno, uma das formas mais cristalinas do carbono, a equipe da Universidade Hanyang de Seul desenvolveu uma nova membrana que pode capturar diferentes gases de maneira específica, incluindo o CO2.

Em vez de nanopartículas, os cientistas atualmente usam grandes moléculas (polímeros) para produzir as membranas utilizadas na captação do CO2, evitando que o gás seja emitido à atmosfera e também contribuindo para controlar sua crescente concentração.

No entanto, os polímeros têm uma eficiência muito limitada na hora de separar o dióxido de carbono de outros elementos, entre os quais se incluem gases que têm usos práticos e que são trabalhosos de sintetizar, como o hidrogênio.


Material mais barato


Em um artigo publicado na revista "Science", a equipe sul-coreana garante conseguir uma "difusão seletiva" dos gases, em função do tamanho de suas moléculas, para assim capturar aqueles interessados.
Neste sentido, o grupo ressaltou que pode controlar os respectivos fluxos dos gases através "canais e poros" de diferentes tamanhos que podem ser criados empilhando as camadas de grafeno de diferentes formas.

A princípio, o Ministério de Ciência da Coreia do Sul acredita que o custo desta nova membrana é inferior ao dos materiais que são utilizados atualmente para capturar os gases.

"Vamos realizar estudos e provas adicionais de eficiência para poder comercializar em breve esta tecnologia", declarou o responsável do centro sul-coreano de P&D para a captura de carbono, Park Sang-do, em declarações à agência "Yonhap", que acrescentou que esta nova membrana poderia ser comercializada em menos de três anos.


Fonte: G1

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