Estudos
de comportamento animal - Etologia - são geralmente bastante
complicados. A presença humana nos habitats acabam alterando a rotina, ações e
comportamentos biológicos dos animais. Na busca por um método de
observação mais eficiente o Dr. Yvon Le Maho da Universidade de Estrasburgo, na
França, criou uma espécie de filhote de pinguim robô, que é
utilizado na checagem de saúde de uma comunidade de pinguins na Terra de
Adélia, região da Antártida.
O
robô teve tanta aceitação pelos pinguins que além dos cientistas, a área
cinematográfica está se beneficiando. Documentaristas enxergam a possibilidade
de filmes mais próximos do real e dos hábitos dos animais, com a utilização de
robôs. No caso da Adélia, a documentação tem o objetivo de checar os batimentos
cardíacos e outros dados clínicos, dos animais, sem alteração por agitação.
Antes
os cientistas se aproximavam dos pinguins para fazer os testes e isso aumentava
o ritmo dos batimentos cardíacos do animal, alterando portanto, a eficácia
dos exames. Os zoólogos testaram cinco variações de pinguim robôs até
ter a aceitação completa da comunidade de pinguins. A pesquisa foi publicada na
revista “Nature Methods”.