O consumo colaborativo está em franco crescimento no mundo. No Brasil também. Para quem não sabe, esse tipo de consumo está ligado à troca e compartilhamento de bens e serviços entre pessoas. Até mesmo entre quem nunca se viu na vida. Por ser ainda uma prática nova, embora muito promissora e saudável, a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor está lançando o Guia da Vida Colaborativa.
A intenção é incentivar e orientar consumidores para esse tipo de consumo. O guia, que é organizado de A a Z, e contém dezenas de dicas de websites que promovem trocas,compartilhamentos, empréstimos e até caronas.que estimulam modos de vida colaborativos.
Em período de crise econômica em que a regra é economizar, partilhar produtos e serviços com outras pessoas facilita a vida e dá acesso a bens sem precisar gastar muito.
Além disso, o consumidor estará contribuindo para a sustentabilidade do planeta. Mesmo quem tem dinheiro para adquirir o que necessita ganha com essa troca, ao reduzir o descarte de produtos, os gastos com energia e água na produção, a derrubada de árvores, ou seja, a degradação ambiental.
Caronas, hospedagem, aulas de idiomas, feiras de vestuário, calçados, brinquedos, games, equipamentos eletrônicos – quase não há limite para o consumo colaborativo.
E a proposta do Guia da PROTESTE é ser colaborativo também no conteúdo, estimulando os interessados em incluir novas plataformas a enviar sugestões para que a publicação mantenha-se atualizada.
O consumo colaborativo nada mais é do que bom senso. “Por exemplo: se um vizinho tem um carrinho de bebê, com os filhos já criados, por que não trocá-lo ou doá-lo para outro que será pai em alguns meses, se estiver em boas condições de uso?”, questiona Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE Associação de Consumidores.
Fonte: Proteste