Brasileira cria sensor que identifica câncer em estado inicial

Já existem milhares de exames que podem indicar um possível câncer; o de sangue é um deles. Imagine agora um exame que pudesse identificar a doença e que fosse 10 milhões de vezes mais sensível e mais preciso que os exames de sangue existentes. Isto está prestes a se tornar realidade, graças a uma cientista.
A inovadora em questão é a brasileira Priscila Monteiro Kosaka, doutora em Química e integrante do Instituto de Microeletrônica de Madri. Liderando uma equipe de outros pesquisadores, ela criou um nanosensor que consegue identificar a doença em estágios iniciais, antes mesmo dos primeiros sintomas começarem a aparecer. Dessa forma, o início do tratamento seria mais rápido e as chances de cura dos pacientes seria maior.
Em contato com os biomarcadores do câncer (fatores presentes no material coletado que caracterizam a doença), o nanosensor reage e uma pequena luz vermelha se acende. O sensor, que tem uma taxa de erro de apenas 2 em 10.000, se diferencia dos já existentes porque além de identificar a doença,pode também indicar qual o tipo de câncer que o indivíduo tem.
A pesquisa de Kosaka foi publicada na revista especializada Nature Nanotechnology e o sensor já passou no primeiro estágio de aprovação para uso clínico. O próximo desafio é avançar nas pesquisas e fazer com que o dispositivo consiga identificar outras doenças “silenciosas”, como a AIDS e o Alzheimer.
Fonte: 3 M

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