Brasil é exemplo para o mundo na destinação das embalagens de defensivos

Material para reciclagem é armazenado em uma das unidades do InpEV em Taubaté, no interior de São Paulo
Foto: InpEV/Divulgação
As indústrias fabricantes e/ou registrantes de defensivos agrícolas têm o dever, estabelecido por lei, de promover a correta destinação das embalagens vazias dos seus produtos. Para cumprir essa obrigação, foi criado o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro que, desde 2002, já retirou do campo mais de 330.000 toneladas desse tipo de material e lhes deu a destinação ambientalmente correta. Atualmente, 100 empresas são associadas ao Instituto.

Concebida sob o conceito de responsabilidades compartilhadas, a cadeia integrada do Sistema Campo Limpo funciona por meio da participação de diferentes elos que atuam no processo, desde a produção e venda de defensivos agrícolas, uso e devolução das embalagens vazias dos produtos pelos agricultores às unidades de recebimento (fixas ou itinerantes) até a destinação ambientalmente correta, ou seja, reciclagem ou incineração. O trabalho é apoiado, ainda, por campanhas de educação e conscientização promovidas pelo Instituto, com a participação do poder público.

Desafio econômico-financeiro
“Um dos principais desafios previstos no planejamento estratégico do inpEV consiste na busca da autossuficiência econômica do Sistema por meio de dois direcionamentos: o aumento da receita pela agregação de valor e a redução dos custos pela adoção de modelos eficientes que aumentem a produtividade”, reforça o diretor-presidente do inpEV, João Cesar M. Rando.


Do total de recursos aplicados pelo Instituto, cerca de 80% têm origem nas contribuições das empresas associadas. O restante são recursos gerados pelo próprio Sistema. Uma parcela expressiva dessa receita decorre do fechamento do ciclo de vida das embalagens de defensivos agrícolas dentro da própria cadeia: a partir da resina reciclada das embalagens pós-consumo, são fabricadas novas embalagens de defensivos agrícolas pela Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos, uma empresa associada ao Sistema.

Os países que mais dão um destino correto às embalagens de defensivos agrícolas:
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Conscientização dos agricultores contribui para que 94% das embalagens plásticas primárias comercializadas (aquelas em contato direto com o produto) tenham destino ambientalmente correto
A essa receita somam-se as geradas pelas outras recicladoras parceiras. A meta é transformar esses recursos gerados em abatimento nos investimentos das empresas associadas, objetivando a autossuficiência econômica de todo o processo.

Foco em excelência
A eficiente gestão dos processos e o desenvolvimento de sistemas de informações orientam a tomada de decisão com foco na redução de custos e no aumento de produtividade, contribuindo para a geração de valor para o Sistema.

São exemplos o agendamento eletrônico de devolução de embalagens vazias; o sistema de logística, que permite a otimização dos custos dos fretes para o transporte do material; e o desenvolvimento de uma metodologia para implementar recebimentos itinerantes, ampliando a capilaridade do recebimento das embalagens.

No Brasil, o volume de embalagens de defensivos agrícolas destinadas corretamente cresce ano a ano (em 1.000 toneladas):
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Sustentabilidade na prática
Sustentabilidade é um conceito amplo, sistêmico. Correlaciona os aspectos econômicos, sociais e ambientais da sociedade, de maneira contínua, zelando pelo equilíbrio desse tripé.


Nestes 12 anos de atuação do inpEV, os resultados são sensíveis. O programa brasileiro gera 1.500 empregos diretos. Mais de 1 milhão de pessoas já se envolveram diretamente em ações educativas promovidas pelo Sistema. Além disso, a conscientização dos agricultores contribui para que 94% das embalagens plásticas primárias comercializadas (aquelas em contato direto com o produto) tenham destino ambientalmente correto, promovendo a conservação do meio ambiente (confira o quadro abaixo).

Esses índices posicionam o Brasil como líder e referência mundial no assunto, seguido pela França, com 77%, e o Canadá, com 73%. E reforçam o desafio atual de tornar todo o Sistema autossuficiente, gerando soluções econômicas, sociais e ambientais e mantendo o tripé em contínuo equilíbrio.

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Este publieditorial é um oferecimento do InpEV.

Fonte: EcoD

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