Foto: Divulgação/ONG Caatinga |
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, no Nordeste, uma pessoa chega a dedicar 18 horas por semana na busca de madeira para o preparo dos alimentos em fogões à lenha. Esta é uma realidade de 85% das famílias da zona rural da região e pode provocar uma série de impactos nocivos à saúde.
Pensando nisso, a ONG Caatinga, em parceria com outras instituições, desenvolveu o fogão “geoagroecológico”, que diminui em média 40% da lenha consumida, ajudando a evitar doenças respiratórias e tornando o trabalho menos desgastante, já que a lenha pode ser substituída por gravetos e serragens por exemplo.
O equipamento faz parte da realidade da mesorregião do Araripe (que compreende municípios do Ceará, Piauí e Pernambuco). “Adaptamos os fogões com a chaminé de forma que a fumaça não fique dentro da casa. Isso melhorou a qualidade da saúde das famílias”, explica Márcio Moura, coordenador do Programa de Politicas Públicas da ONG Caatinga.
Na construção dos fogões, foi utilizada uma metodologia participativa, num processo de capacitação que envolveu comunidades beneficiárias e pedreiros. A ONG também capacita as famílias agricultoras com cursos voltados à realidade da região. Uma cartilha com um passo-a-passo sobre a montagem do fogão está disponível no site da organização.
Fonte: The Greenest Post