Gestão apropriada de recursos naturais deve estar no centro de soluções climáticas


Dissociar o crescimento econômico da constante utilização de recursos deve ser "parte integral da política climática". A defesa foi feita na segunda-feira, 30 de novembro, por cientistas de todo o mundo, que integram o Painel Internacional de Recursos, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

No primeiro dia da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP21), o painel afirmou que uma "perspectiva de todo o sistema" seria essencial quando se considera uma política climática. Ao lançar o documento "10 mensagens sobre Mudança Climática", o grupo afirmou que a "gestão dos recursos e a mudança climática estão intrinsecamente ligadas".

Segundo o painel, aumentar a produtividade por meio de melhor eficiência e reduzir o desperdício poderia diminuir o consumo de recursos e as emissões de gases que causam o efeito estufa, levando a ganhos econômicos e promovendo o acesso mais equitativo a recursos.
O Painel Internacional de Recursos foi criado em 2007 como um órgão científico que fornece avaliações independentes e relevantes para governos e outros atores

Energia
O grupo também lançou um novo relatório nesta segunda-feira chamado "Escolhas de Energia Verde: Benefícios, Riscos e Trade-offs de Tecnologias de Baixo Carbono para Produção de Eletricidade". O documento avalia nove tecnologias de baixo carbono que serão essenciais para atender à crescente demanda de energia e o objetivo de manter o aquecimento global abaixo dos 2º C.


Tecnologia
Para o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, "tecnologias de energia limpa, como solar e eólica têm benefícios claros no combate à mudança climática e à poluição do ar e no acesso" a este tipo de energia. Ele afirmou que este relatório pode ajudar os países a identificar "a combinação mais sustentável de tecnologias de energia" para cumprir o objetivo de atender as necessidades energéticas e combater a mudança climática ao mesmo tempo.


Investimento
A demanda global por energia deve exigir um investimento calculado de US$ 2,5 trilhões por ano nos próximos 20 anos em novas instalações e iniciativas de conservação. Ainda segundo o Pnuma, este relatório apresenta uma "oportunidade única" para os países selecionarem cuidadosamente as tecnologias de produção de energia em que investem.


O Painel Internacional de Recursos foi criado em 2007 como um órgão científico que fornece avaliações independentes e relevantes para governos e outros atores sobre o uso eficiente de recursos naturais.

A COP21 segue até o dia 11 de dezembro em Paris.
Fonte: EcoD

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