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| Imagem: reprodução |
Já está disponível a Linha do Tempo das Unidades de Conservação do Brasil. Criada pela pedagoga e gestora ambiental Fabiana Pureza, a ferramenta pretende ser um instrumento prático para obter informações sobre as áreas naturais protegidas no Brasil, desde o seu histórico até os dias atuais.
A Linha do Tempo das UCs traz dados sobre data de criação de Unidades de Conservação já estabelecidas e reconhecidas - como o primeiro Parque Nacional do Brasil (PARNA Itatiaia, de 1937) - assim como curiosidades sobre decretos e leis para a proteção das florestas no Brasil. Por exemplo, ali é possível ter informações sobre o Regimento do Pau Brasil, datado de 12 de dezembro de 1605, que passou a limitar a autorização do abate dessa espécie nativa.
"Essa linha do tempo nasceu da necessidade de facilitar o acesso à grande quantidade de informação referente ao tema e que muitas vezes são difíceis de encontrar em um único lugar. A ideia aqui foi facilitar o acesso direto à informação, com links que direcionam o usuário para outros sites e fontes complementares”, comenta Fabiana.
Ferramenta pode ampliar o conhecimento dos interessados
O trabalho é um dos resultados do produto final do Mestrado Profissional em Conservação e Sustentabilidade da Escas/IPÊ. A partir da pesquisa, Fabiana também publicou o livro Unidades de Conservação – Fatos e personagens que fizeram a história das categorias de manejo, em coautoria com Angela Pellin e Claudio Padua. Elaborada a partir do estudo para o livro, a Linha do Tempo continuará sendo atualizada conforme criação de novas áreas protegidas ou novas legislações relacionadas.
Para a autora, esse é não só um veículo de consulta para profissionais da área, mas uma forma de ampliar o conhecimento de todos os interessados em saber mais sobre as áreas protegidas no País.
"A informação sobre meio ambiente precisa estar disponível de maneira facilitada a quem quer acessar. Criar meios de aproximar as pessoas das nossas áreas protegidas, com informação e educação, é a melhor forma de fazer com que elas valorizem toda essa riqueza que só o Brasil possui, além de compreenderem melhor o papel dessas Unidades de Conservação para a proteção deste patrimônio tão único", conclui Fabiana.
Fonte: EcoD
