Despoluição dos lagos do Ibirapuera será feita por jardins filtrantes com plantas nativas.


A limpeza será realizada pela mesma empresa que foi premiada pela despoluição do Rio Sena, em Paris, utilizando um processo sem agentes químicos e que não gera lodo ou odor.

A empresa francesa Phytorestore fechou uma parceria com Prefeitura de São Paulo para executar o serviço de forma gratuita, a empresa também irá doar 160 bueiros inteligentes para evitar que resíduos caíam nos lagos com as chuvas.  O valor estimado desta iniciativa é de R$ 1,2 milhão e será feita por doação, sem contrapartidas para o município.

“É um programa lindo que vai permitir não apenas a preservação do próprio lago, mas, também, dos animais que vivem nele. Uma solução definitiva e natural, que vai despoluir completamente os lagos”, disse o prefeito João Doria ao anunciar a parceria.

O prefeito também ressaltou a importância para a capital de parcerias com as empresas e se coloca à disposição de outros representantes da iniciativa privada que desejarem contribuir com a cidade.

O processo de despoluição dos lagos do Ibirapuera será semelhante ao utilizado no Rio Sena. Por meio da biotecnologia, serão criados nos lagos jardins filtrantes com plantas aquáticas nativas, que irão despoluir a água de forma natural e constante, utilizando as raízes. Durante o processo, não será necessário esvaziar os lagos ou retirar os animais que vivem neles.

O projeto também agregará valor paisagístico ao parque, pois as plantas utilizadas florescem em até 70 dias. A Prefeitura recebeu para o projeto a doação de 16 mil mudas. Atualmente, a biotecnologia dos Jardins Filtrantes já é utilizada no tratamento de esgotos sanitários, efluentes industriais e até do chorume em aterros.

Os estudos para o início do projeto começam nos próximos dias e irão determinar o tamanho do jardim, de acordo com o volume atual de água e do estágio de poluição dos lagos.


O Parque Ibirapuera ganhará também um Centro de Educação Ambiental, fomentado por meio de um acordo de cooperação de pesquisa científica entre a França e o Brasil. Além de receber visitas monitoradas, o local irá promover a troca de informação e tecnologia sobre a água e o solo entre universidades paulistas e francesas.
Fonte: SustentArqui

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