Todos amam a ideia de poder adquirir uma casa e ela ser entregue no terreno através de um caminhão pronta para montar e morar. A anos atrás quando se especulava a ideia das cidades que se moviam para onde seus recursos e capacidades fossem úteis, o grande objetivo era explorar a mobilidade e a forma como se podia movimentar cidades inteiras formando ou dissolvendo metrópoles quando necessário.
A G-Pod pode ser vista como um retomada da essência desses estudos urbanísticos onde uma residência pode se locomover facilmente por meio de transportes rodoviários, aéreos e náuticos.
Com o objetivo de oferecer uma alternativa sustentável para a habitação portátil, o arquiteto Dan Sparks projetou um modelo composto por um contêiner marítimo reaproveitado. Com aberturas automáticas e compartimentos retráteis, a G-Pod é transportada já com todos os seus componentes internos para uma montagem simples no local de instalação. A parede frontal do contêiner pode ser aberta disponibilizando uma varanda coberta para seu usuário, enquanto a parede de trás do compartimento se expande para aumentar o espaço interno e aproveitar iluminação e ventilação naturais. O telhado ainda conta com formas com terra e vegetação para compor o telhado verde.
A necessidade de humanidade por soluções de construção verde é óbvia e urgente. No caso da G-Pod, as vantagens ficam por conta de sua montagem autônoma e uma redução significativa dos resíduos gerados na obra, já que o custo necessário para modificar quase que inteiramente o contêiner é mais alto do que o de uma construção feita desde o início. Contudo, a G-Pod ainda pode ser considerada uma solução sustentável, pois oferece uma redução considerável da pegada ambiental da construção, além de utilizar materiais renováveis e orgânicos em seus acabamentos.
Fonte: Treehugger