O
percurso “Comer, Dividir e Brincar”, do Edukatu, pode abrir o diálogo sobre os
temas e é uma ótima opção para o planejamento escolar.
Alguns
dos professores e professoras do Edukatu, rede aberta e gratuita de
aprendizagem para o consumo consciente do Instituto Akatu, já começaram a
preparar o planejamento escolar para 2016. E incluir atividades sobre uma
alimentação saudável ficou muito mais simples e fácil com o percurso
"Comer, Dividir e Brincar", desenvolvido com o apoio da Fundação
Cargill, como parte do circuito "Estilos Sustentáveis de Vida".
Para
dialogar com estudantes sobre alimentação saudável, o percurso gamificado
aborda, de forma divertida e lúdica, temas como: o caminho que a comida
percorre até chegar à mesa, combate ao desperdício e uso integral de alimentos,
consumo consciente de alimentos, desnutrição e obesidade na infância, como
criar pratos saudáveis, entre outros.
Atividades
de apoio para professoras e professores também fazem parte do percurso. Um
deles, o "Texto de apoio II", sugere debates sobre a construção de
uma horta, planejamento de cardápios e valorização a produção regional de
alimentos.
A
comunidade do Edukatu formada por professores e estudantes está ainda criando
novas atividades a partir dessas discussões para refletir sobre a alimentação
saudável. Confira dez delas.
1.
Material sobre a importância de se ingerir legumes A professora Angeliete
Moraes criou uma apresentação com seus alunos do 9o ano sobre a importância de
comer legumes. O resultado do trabalho foi apresentado aos alunos do 1o e 3o
anos e utilizado por eles para debater o tema. Um deles é sobre os benefícios
da abobrinha na nossa alimentação. Veja aqui: http://edukatu.org.br/cats/2/posts/2318.
2.
Piquenique sustentável A professora Maria Lucia Munaro Lima começou a realizar
piqueniques sustentáveis depois do desafio do Edukatu. “Esta ideia fantástica
tem tudo a ver com o que acreditamos: relacionar alimentação saudável com a
necessidade de não desperdiçar alimentos. Foi um enorme aprendizado para nós,
os alunos e as famílias”, afirma. Veja aqui: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/1879.
3.
O almoço na conversa do WhatsApp Grupos criados no aplicativo pela professora
Ana Carla Dávila e seus alunos são uma forma de falar de forma simples e
cotidiana sobre o tema. Os alunos começaram a enviar fotos pelo WhatsApp dos
alimentos que consumiam e a fazer postagens sobre as aulas nas redes sociais.
Mesmo com acesso restrito à internet, a professora percebeu que muitos de seus
alunos usavam smartphones. E foi com o auxílio deles que a equipe conquistou o
3º lugar no desafio regional “A Natureza das Coisas”. Veja aqui: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/2063.
4.
Rescrever fábulas A professora Maria Ester Nascimento rescreveu fábulas (foto)
com seus alunos levando em consideração o lixo gerado pelas embalagens de
alimentos. O que auxiliou sua equipe para vencer o desafio nacional “A Natureza
das Coisas”. Assista a animação criada por seus alunos: https://youtu.be/1PUzF3CjfOs.
5.
Construir uma horta O professor José dos Santos tem com sua escola um projeto
de construção e manutenção de uma horta escolar orgânica. Uma forma também de
conversar sobre desperdício de alimento e o uso e descarte de produtos. Na
entrevista realizada com o professor para saber um pouco mais sobre a sua
história de vida, ele deixa claro que os hábitos relacionados ao consumo
consciente também o acompanham em sua rotina pessoal. Veja: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/1942.
6.
Publicidade e consumo A professora Carmem Corrêa começou a usar o Edukatu
exibindo aos estudantes um vídeo sobre a influência da publicidade no aumento
do consumo. “Procurei fazer os alunos refletirem sobre como o consumo sem
limites exerce pressão sobre os recursos naturais e pode provocar danos ao meio
ambiente”, conta. No “Dia do Consumidor”, a professora e sua aluna Ingrid Luize
Brasil Lima conversaram com a gente sobre estas questões. Confira o bate-papo
em: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/1289.
7.
Cotidiano e atualidade Para o professor Robson Nunes temas da atualidade geram
mais diálogo com a comunidade escolar. Por isso, a questão do lixo e do
desperdício de alimentos, problemas da sua região e que afetam todo o planeta,
foram as principais discussões em 2015. O professor costuma manter contato com
seus alunos para tratar destas questões durante as férias escolares. Aproveitou
e nos deu dicas de como inserir o consumo consciente no planejamento escolar.
Acesse em: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/1141.
8.
Quando quem escolhe a merenda são os estudantes Depois de fazer algumas das
atividades do Edukatu, alunos do professor Jades Daniel Nogalha começaram a
pedir uma merenda mais saudável. A própria escola mudou o que era oferecido na
hora do lanche diante dessa solicitação. E as mudanças não pararam por aí!
Saiba mais em: http://edukatu.org.br/cats/5/posts/1121.
9.
Da escola para a casa Para a professora Maria Walkiria Cipriano Cardoso as
atividades da rede fizeram com que muitos hábitos familiares fossem
modificados. “O Edukatu propicia uma interação com os pais na medida em que as
atividades também podem ser trabalhadas em casa. Os alunos perguntam aos pais,
tentam tirar dúvidas e geram esse ambiente de aprendizagem fora do ambiente
escolar, na vida”, conclui. Sua equipe foi a 1º colocada no desafio regional “A
Natureza das Coisas”. Conheça mais sobre a premiação: http://edukatu.org.br/cats/13/posts/1174
10.
A escola nas ruas A turma da professora Margarida Telles da Cruz organizou uma
campanha (foto) para mobilizar a comunidade a plantar mudas de árvores ao longo
da ciclovia de um bairro próximo. Para isso, foram distribuídas mudas à
população como forma de levar à comunidade discussões realizadas na escola.
Veja aqui: http://edukatu.org.br/cats/13/posts/484.
Para
ter acesso a todos os conteúdos sugeridos aqui basta cadastrar-se gratuitamente
no Edukatu: bit.ly/cadastro-edukatu A plataforma é uma iniciativa do Instituto
Akatu em parceria com a Braskem, com o apoio da HP, Fundação Cargill, Costa
Brava, KPMG e Grupo Mais Unidos, e com apoio institucional do Ministério do
Meio Ambiente e do Ministério da Educação.
Fonte:Instituto Akatu